domingo, 25 de agosto de 2013

Projeto de Leitura e Escrita

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA
1.  CURSISTA: SUERLY SOARES DE LIRA DA COSTA
2. IDENTIFICAÇÃO:
   Escola: Unidade XVIII – Leonardo Banhos Marinho
   Série: 3º, 4º e 5º ano
  Número de alunos: 23                                                                                      Número de professores: 4                                                                               Áreas de conhecimentos:                                                                              Outros participantes envolvidos: Professores da Escola Cipriano Gomes
3. Título do projeto:
Despertando o prazer pela leitura e escrita através dos contos de fada
4. Definição do tema:
O trabalho com leitura, seja em classe, seja extraclasse, deve ser uma prática constante. Se, por um lado, tem objetivo de formar leitores competentes, por outro, auxilia a produção de textos. “Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos; que estabeleça relações entre o texto que lê e outros textos já lidos; que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto; ele consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos que permitam fazê-lo.” (Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa, p. 36.)
Como em todas as situações numa sala de alfabetização, é preciso planejar muito bem e pensar nos desafios a serem propostos e só assim a turma reflete sobre o sistema alfabético de escrita e avança em suas hipóteses de leitura. Diante disso, temos observado que muitos dos alunos não têm o gosto pela leitura, isso reflete na escrita. Ao recebermos alunos novos, constatamos que as dificuldades são maiores, portanto sentimos a necessidade de fazer uma intervenção nesse aspecto desenvolvendo um projeto de leitura e escrita na sala de aula. O tema do projeto: Despertando o prazer pela leitura e escrita através dos contos de fadas.
5.  Justificativa
O trabalhar a leitura e a escrita na Escola surgem da necessidade de oferecer as nossas crianças uma atividade que vá além do currículo e do âmbito da Escola.
O pensamento na educação deve ser muito mais que ler e escrever e da formação profissional, a Escola precisa comprometer-se com a cidadania formando seres humanos pensantes, que busca a formação plena dando oportunidades na vida dos tempos modernos.
Por meio da leitura e escrita, há possibilidade de desenvolver a oralidade e a criatividade no processo de ensino e aprendizagem. O professor contribui para o crescimento e a identificação da criança. Dessa forma, na sua pratica pedagógica, deve introduzir uma literatura que desperte a criatividade, autonomia. Percebemos que devemos adquirir conhecimentos para desenvolvermos uma proposta relacionada à literatura infantil. 
Tornar-se alfabetizado significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua escrita (escrever) e de decodificar a língua escrita (ler); não basta, porém adquirir essa tecnologia é preciso apropriar-se da escrita, isto é, fazer uso das práticas sociais de leitura e escrita, articulando-as ou dissociando-as as práticas de interação oral, conforme as situações. Em outras palavras: não basta a alfabetização, é preciso atingir o letramento, que conforme Soares (1998) pode ser assim definido:

Letramento é o estado ou condição de quem não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de interação oral.


            O Conceito de letramento acima proposto permite identificar a concepção de língua que orienta as atividades desse projeto, não consideramos a língua como transmissão de mensagens e sim como processo de interação entre sujeitos, processo esse que os interlocutores vão construindo sentidos e significados ao longo de suas trocas linguísticas, orais ou escritas segundo as relações que cada mantém.
Maciel (orgs.) 2009, afirma que uma prática educativa comprometida com o desenvolvimento da linguagem escrita não se restringe à elaboração de atividades dirigidas aos alunos. Mas, requer do professor, a superação da fragmentação dessas atividades de ensino em sala de aula. Para se assegurar aos aprendizes o pleno desenvolvimento de suas potencialidades, é fundamental, que a ação educativa se baseie em uma orientação teórico-metodológica, que se definam os objetivos de ensino, a organização do trabalho pedagógico, o tipo de abordagem que se quer dar ao conhecimento e, por fim, que se considere a realidade sociocultural dos alunos e o contexto da escola. Para isso, o ensino deve-se tornar um referencial sendo construído encima do conhecimento que se tem das crianças e da interação com a escola.
            No início da década de 80 depois das pesquisas de Emília Ferreiro foram divulgados os estudos sobre a alfabetização. De acordo com a educadora, a criança vivencia um processo de construção de concepções de escrita e de leitura, a partir de contato com o mundo da escrita.
            As pesquisas de Emília Ferreiro e colaboradores renovam também à maneira de se pensar a alfabetização, pois deslocaram a investigação do âmbito do “como se ensina” – onde sempre esteve – para o “como se aprende”.
Dessa maneira, podemos afirmar que todo trabalho com o desenvolvimento da linguagem escrita deve considerar que o contato da criança com a escrita acontece muito antes de ela entrar para a escola. A criança traz consigo experiências de ambientes letrados diversos, que lhe permite construir hipóteses sobre leitura e escrita. Essa experiência decorre do contato com programas d televisão, com outdoors, cartazes, letreiros, anúncios dispostos nas ruas das cidades e muitos outros.
As ideias da criança sobre o que ler e escrever devem ser o ponto de partida para as propostas de aprendizagem no período de alfabetização.
5. Objetivos
Objetivo Geral
·                    Incentivar a linguagem oral e escrita despertando o gosto pela leitura, interpretando, produzindo textos através do hábito diário das leituras trabalhadas, desenvolvendo a sensibilidade e a criatividade, visando o aprendizado por meio da música, brincadeiras, poemas, parlendas, trava-línguas, etc..

Objetivos Específicos
·                     Estimular a expressão oral dos alunos;
·                     Aperfeiçoar a leitura;
·                     Produzir textos através das histórias lidas e contadas;
·                     Ler para a classe com fluência;
·                     Ler em voz alta versos de poemas conhecidos ou pequenos textos observando a pontuação.
6. Conteúdos
Língua Portuguesa:
Leitura;
Interpretação
Texto de opinião;
Texto narrativo;
Dígrafos;
Ortografia letra H no inicio; ss
Pontuação: reticências;
Completar palavras com silabas no final: são, nhão, lhâo, nhã, etc..;
Empregar travessão no inicio do diálogo.
Gênero textual: Contos de fadas

7. Disciplinas envolvidas

Língua Portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, artes, Ensino religioso.

8. Metodologia

A interdisciplinaridade pode ser contemplada nos projetos pedagógicos, pois eles possibilitam o diálogo entre as diversas áreas do conhecimento e, além disso, permitem vincular o aprendizado escolar aos interesses das crianças, à realidade fora da escola, à sociedade em que vivemos e a cultura.
            O trabalho com projetos ultrapassa os limites do currículo, pois os temas escolhidos podem ser explorados de maneira mais ampla e interdisciplinar. Implicam desde a busca de informações extraclasse, pesquisas, entrevistas, atividades de planejamento e organização, socialização de informações, registros de dados individuais ou coletivos.
            Dessa forma, serão trabalhados da seguinte maneira:
Apresentação e abertura do projeto com os alunos participantes;
 Exibição de DVD e vídeos de histórias e contos de diversos gêneros;
• Leituras orais de histórias pelos professores;
• Pesquisa e leitura de histórias na internet;
• Leitura de textos selecionados pelos professores;
• Ilustrações (com desenhos) de histórias lidas;
• Interpretações orais e escritas de histórias lidas pelos professores;
• Interpretações orais e escritas de histórias lidas pelos alunos;
• Estudos de vocabulários presentes nas histórias lidas pelos alunos;
• Criar o cantinho de leitura;
• Dinamizar rodas de leituras.
9. Recursos a serem utilizados
Televisão, DVD, Som, máquina digital, notebook, cartolinas, E.v.A, coleção, cola, tesura, livros,  jogos.
10. Registro do processo
ATIVIDADES/ PERÍODOS DE 03/09 A 28/09
SEMANA
14/08 a 31/08
1ª semana
2ª semana
3ª semana
4ª semana
Montagem do projeto

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Ampliar o repertório de histórias conhecidas ( Conto de Fadas)

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Construir o hábito de ouvir histórias e sentir prazer nas situações

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Favorecer a manifestação dos alunos, incentivando-os a opinarem sobre as historias ouvidas, manifestando suas ideias e sentimentos.


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Culminância do projeto





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11. Avaliação
Entendemos que a avaliação não deve ter como objetivo central promover ou reter o aluno, mas deve ser um instrumento que integre o processo de ensino/aprendizagem e, a cada realização, redirecione os objetivos e as estratégias desse processo.
            Concordamos com o ponto de vista de Cipriano Lukesi (1990 p.44), para quem a avaliação “é uma atividade que não existe nem subsiste por si mesma, ela só faz sentido na medida em que serve para o diagnóstico da execução e dos resultados que estão sendo buscados e obtidos, sendo um instrumento auxiliar da melhoria dos resultados.”
            Por essa razão todas as atividades serão permanentemente avaliadas, verificando se as atividades propostas e realizadas atingiram ou não o objetivo da aprendizagem, ou seja, verificar se o aluno aprendeu se não, por que isso ocorreu e que medidas devem ser tomadas para mudar a situação.
            A avaliação será feita com diferentes finalidades conforme propõem Telma Leal, Eliana B. e Arthur Moraes (2006), como: conhecer e potencializar o desenvolvimento do aluno; identificar os avanços e encorajá-los a continuar construindo conhecimentos nas diferentes áreas do conhecimento e desenvolvendo capacidades; conhecer as dificuldades e planejar atividades que os ajudem a superá-las; verificar se eles aprenderam o que foi ensinado e decidir se é preciso retomar os conteúdos.

12. Socialização do Projeto realizado
A culminância será uma apresentação com os alunos em um intercâmbio entre as escolas do Sitio Maxinaré e o Povoado Totoró.
13.  Referencias
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. v. 3. Brasília/DF: MEC/SEF, 1998.

LUCKESI, Cipriano. Prática docente e avaliação. Rio de Janeiro: ABT, 1990. Col. Estudos e pesquisas, p.44.

MACIEL, Francisca Izabel Pereira; BAPTISTA, Mônica Correia; MONTEIRO, Sara Mourão Monteiro (orgs). A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos: orientações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de crianças de seis anos de idade. Belo Horizonte; UFMG/FaE/CEALE,2009. 122p.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

TELMA, F. Leal, Eliana B. C. de Albuquerque e Arthur G. de Moraes. Avaliação e aprendizagem na escola: a prática pedagógica como eixo da reflexão. In: Ensino Fundamental de nove anos. Brasília: MEC/FNDE, 2006. P.99-100.

TROUNI, Leda Verdiani. Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995. Capítulos 1 e2.




terça-feira, 30 de outubro de 2012

CURRÍCULO

PROJETOS NA PRATICA

PROJETOS NA PRÁTICA O trabalho em grupo ficamos com o tema “Projetos na prática” que refletimos sobre este tema com as TICs na educação temos inovado a nossa prática educativa, ultrapassando os limites da sala de aula, pois projeto é uma construção própria do ser humano que pode ser concretizado a partir de uma descrição inicial de um conjunto de atividades e eles podem originar de acontecimentos externos podendo dar continuidade possibilitando a aprendizagem significativa em seu dia a dia, os projetos de aprendizagem aliam ao uso de ferramentas de interação e intervenção junto com a tecnologia sendo utilizado o uso de três ferramentas: os blogs, os mapas conceituais e o wiki. Lembre-se que para a realização de um Projeto de trabalho devemos seguir as seguintes direções: 1- Definição do tema; 2- Planejamento geral do projeto; 3- Realização das atividades de pesquisa e 4- Sistematização e apresentação de resultados. Suerly.

domingo, 28 de outubro de 2012

PLANO DE AULA

Curso de Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC Plano de Aula Escola: UNIDADE XVIII - LEONARDO BANHOS MARINHO Data: Outubro/2012 Público Alvo: Alunos 3º, 4º e 5º ano Duração das atividades: 4 semanas Professor(a) Cursista: Suerly Soares de Lira da Costa Tema da Aula: Diversidade cultural Duração da Atividade: 8 aulas O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER COM ESTA AULA Objetivos: Conhecer a diversidade cultural das populações que passaram a viver no Brasil e a identificação dessa diversidade na cultura brasileira; Valorizar a história africana e identificar a presença da cultura africana; Identificar semelhanças e diferenças entre os costumes e modo de pensar dos europeus e das populações indígenas no Brasil. Conteúdos: 1. Sitio arqueológico de São Miguel Arcanjo; 2. A composição étnica da população brasileira; 3. História da população brasileira; 4. Costumes que herdamos dos europeus; Metodologia: Apresentação de vídeos, trabalhos em grupos, leitura coletiva, debates. Recursos didáticos utilizados: textos pesquisados na internet, imagens. Avaliação: A avaliação da aprendizagem será contínua através do acompanhamento sistemático da aprendizagem e o desenvolvimento das competências dos alunos. Anexo:

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

HIPERTEXTO E HIPERTEXTUALIDADE


QUINTA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 2012

Hipertexto


          Podemos entender que Hipertexto são textos disponíveis nos sistemas da informática que podem ser acessados por qualquer usuário em qualquer computador e em qualquer lugar, é uma forma de leitura e escrita não linear na informática, são conjuntos de elementos como imagens, documentos, vídeos permitindo uma comunicação, organizando conhecimentos dando acesso rápido, é uma forma de leitura diferenciada. Ao acessarmos em algum site procuramos o caminho que queremos seguir e através de clicarmos em outras palavras, surgem novos textos esses elos nós chamamos de links que podem nos levar a outras paginas na internet nos permitindo o avanço da leitura de forma aleatória. Com essa disponibilidade de links o universo da leitura estende tornando uma leitura mais ágil então vem que é uma coleção de informações colocadas em rede para uma navegação rápida.

Segundo vídeo de Alejandra Bertolacinni a hipertextualidade está em forma de texto digital agregando sons. Imagens e palavras.

A hipertextualidade se constitui através de textos formados por hipertextos, é uma produção coletiva do conhecimento, tem por característica básica apresentar o texto de forma não linear, ou seja, cada leitor pode seguir por um caminho diferente, pois o texto é constituído por diversos hiperlinks, que faz com que o leitor possa navegar por mundos diversos, aumentando as suas informações. São exemplos de hipertextualidade: fórum de discussão, blogs, páginas pessoais.

Postado por Suerly Soares de Lira da Costa.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mídias na Educação - Blogs


ATIVIDADE 2.5: Criando um portifólio navegável, portifólio em hipertexto, um hiper-portifólio – Blog

DSC05306.JPGMídias na Educação
Blogs
Nestes sites, você encontrará boas dicas para incrementar o seu blog, personalizando-o e tornando-o mais atraente.


Enfoque educacional
•         O blog, quando usado como ferramenta pedagógica, incentiva a leitura e escrita, assim como a reflexão dos alunos, pois eles passam a colaborar e cooperar uns com os outros.

Links de exemplos de Blog com enfoque na educação
Escola Ramiro Fortes Barcelos -
Blog universidade -





Pesquisa realizada no site www.usp.br por Suerly em 18/09/2012